Blog

CONHEÇA AS 5 PRINCIPAIS DOENÇAS OCULARES
  • Dr. João Victor Ferrarezi
  • ARTIGOS
  • 11/07/2018

CONHEÇA AS 5 PRINCIPAIS DOENÇAS OCULARES

Cuidar da saúde dos
olhos é de extrema importância. Mesmo quem não usa óculos deve consultar um
oftalmologista periodicamente para fazer um check-up. Dessa maneira é possível
evitar ou diagnosticar precocemente diversas enfermidades.

A Revista Flash
Magazine consultou o especialista Dr. João Victor Ferrarezi sobre as cinco
doenças oculares mais comuns. Conheça seus sintomas e tratamento e saiba como
preveni-las. Vamos a elas!

Catarata

Essa doença se
caracteriza por deixar o cristalino opaco, o que leva à diminuição da visão.
"Se o olho fosse uma máquina fotográfica, o cristalino seria a lente. A
catarata ocorre quando a lente (visão) fica embaçada", explica Dr. João
Victor Ferrarezi.

 Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS),
a catarata é responsável por 47,8% dos casos de cegueira no mundo, acometendo
principalmente a população idosa. "Inicialmente, essa doença ocular pode
não ter sintomas, mas, à medida que o tempo passa e a catarata aumenta, a visão
começa a ficar reduzida", esclarece Dr. João Victor.

A doença ocular
pode aparecer mais precocemente em pacientes diabéticos que não cuidam dos
níveis de glicemia. O diagnóstico é clínico, realizado durante consulta
oftalmológica e o tratamento é basicamente cirúrgico e bastante eficaz.

Glaucoma

É caracterizado
pelo aumento da pressão intraocular que lesiona o nervo óptico, levando a
progressiva diminuição da visão periférica. Sem sintomas nas fases iniciais,
essa doença tem prevalência em idosos, mas também pode ser causada pelo uso de
corticoide e doenças da retina (por exemplo, retinopatia diabética
proliferativa, oclusão venosa de retina, etc).

"O diagnóstico
do glaucoma crônico – tipo mais comum da doença – só pode ser feito durante uma
consulta com o oftalmologista, já que na imensa maioria dos casos não existem
sintomas até as fases mais adiantadas. No glaucoma agudo existe dor ocular
muito forte e visão embaçada", aponta Dr. João Victor, oftalmologista da
Clínica dos Olhos, em Fernandópolis.

O tratamento para
essa doença ocular, independente do tipo, é feito inicialmente com colírios que
diminuem a pressão intraocular. Algumas situações podem ser tratadas também com
laser e a cirurgia fica reservada para casos mais avançados que não foram
controlados com tratamento clínico.

"O glaucoma é
uma doença crônica, portanto, tem tratamento, mas não tem cura. A terapia é
essencial para evitar evolução da doença que pode em casos graves, levar até a
cegueira", alerta o médico.

Conjuntivite

Inflamação da
conjuntiva, membrana que reveste a parte anterior do olho. Pode ser infecciosa,
alérgica e química. Manifesta-se mais frequentemente por vermelhidão, secreção,
inchaço das pálpebras e sensação de corpo estranho.

As conjuntivites
podem ocorrer em qualquer idade e não apresentam população de risco, exceto as
do tipo químicas, com materiais ácidos ou cáusticos, que seriam mais frequentes
nas pessoas que têm contato com esses produtos, como os trabalhadores de
construção civil.

O diagnóstico dessa
doença ocular é clínico e o tratamento é feito com colírios, os quais podem
variar dependendo do tipo da conjuntivite. "A versão química sempre deve
ser tratada inicialmente lavando os olhos com água ou soro fisiológico",
fala Victor.

É bom saber que a
conjuntivite pode ser recorrente. Em casos infecciosos, deve-se evitar contato
com pessoas contaminadas e aumentar a higiene - lavar as mãos frequentemente e
usar álcool para desinfecção de objetos. "Já em casa, deve-se separar uma
toalha de rosto exclusiva para a pessoa com a conjuntivite", acrescenta o
oftalmologista.

Retinopatia
diabética

É considerada uma
doença ocular vascular que atinge a retina de pacientes diabéticos. "A
retina é uma fina membrana do fundo de olho que contém as células nervosas
responsáveis por receber os raios luminosos e enviá-los ao cérebro através do
nervo óptico", conta ele. Ou seja, é por meio da retina que as imagens são
formadas.

Geralmente, a
retinopatia diabética se manifesta por diminuição da visão de forma progressiva
ou subitamente. Quando o nível de glicose do diabético fica elevado por muito
tempo, acaba causando uma lesão nos vasos sanguíneos da retina, o que leva ao
extravasamento de plasma e sangue para o interior da membrana e eventualmente
do globo ocular.

De acordo com dados
da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo, cerca de 90% dos pacientes de
diabetes tipo 1 (dependentes de insulina) e 60% dos pacientes do tipo 2 (não
dependentes de insulina), devem desenvolver a doença ocular ao longo da vida.

"O diagnóstico
é feito através de exame de fundo de olho, ou mapeamento de retina. Além disso,
fotografias da retina podem ser feitas para documentação do quadro. A
tomografia de coerência óptica (OCT) é um exame subsidiário importante para
acompanhamento da retinopatia diabética", conta o oftalmologista.

Para o tratamento
dessa doença ocular, o mais importante é o controle rigoroso da diabetes, por
meio da alimentação, atividades físicas e o uso correto dos medicamentos. Mas a
maioria dos casos necessitará também de tratamento para os olhos, que pode ser
feito com drogas intraoculares, laser ou cirurgia para os casos mais graves.

E fica o alerta: a
retinopatia diabética pode ir piorando mesmo com o tratamento. "Por isso,
é extremamente importante o controle da glicemia, pois este é o principal fator
para melhorar ou pelo menos evitar a piora da doença. Sem esquecer-se da
consulta frequente com um oftalmologista especialista em retina", afirma.

Degeneração macular
relacionada a idade (DMRI)

É uma doença ocular
degenerativa da mácula – parte central da retina –, responsável pela visão detalhada,
leitura próxima e percepção das cores. O problema manifesta-se com a diminuição
da visão, geralmente com distorção das linhas na visão de perto e, às vezes,
com o aparecimento de manchas.

E como diz o nome
da doença, essa degeneração ocorre por conta da idade e costuma aparecer após
os 60 anos. É considerada uma das principais causas de cegueira entre as
pessoas da terceira idade.

"O surgimento
da DMRI está ligado a fatores genéticos e hereditários, mas questões relativas
ao metabolismo e ao ambiente também devem ser levadas em conta, como tabagismo,
dieta rica em gordura e exposição excessiva à radiação solar", explica o
oftalmologista.

A DMRI seca ainda
não tem tratamentos disponíveis. Alguns oftalmologistas especialistas em retina
aconselham o uso de vitaminas, controle adequado de possíveis doenças de base
e, também, a interrupção do tabagismo em caso de fumantes para desacelerar a
progressão da doença, que não tem cura.

"Já para a
degeneração macular relacionada à idade do tipo úmida, há tratamentos
disponíveis e eficientes, que podem evitar a progressão da doença e recuperar
total ou parcialmente a visão perdida, dependendo do estágio em que ela foi
diagnosticada", conta Ferrarezi.

Este tratamento é
feito por meio de injeções intravítreas, que é a aplicação de um líquido em um
local do olho chamado vítreo, localizado entre a cristalina e a retina.
"Infelizmente, quase metade dos pacientes podem ter o retorno dessa doença
ocular. E para evitar o retrocesso, é indicada a mudança de hábitos, como não
fumar, se proteger do sol e manter uma dieta balanceada com complementação
vitamínica", ensina João Victor Ferrarezi.

BOX:

 

Sobre o
Instituto dos Olhos - Dr. João Victor Ferrarezi

Dr. João
Victor Santicchio Ferrarezi é formado pela UNOESTE – Universidade do Oeste
Paulista, em Presidente Prudente e se especializou em Oftalmologia no Hospital
de Base de Bauru, com subespecialização em glaucoma e catarata.

 

·        
Av.
Milton Terra Verdi, 813 – Centro

·        
(17)
3462-2835 / (17) 99614-0080

·        
contato@drjoaoferrarezi.com.br













































































 

Ampla infraestrutura que atende à várias especialidades, exames e cirurgias. Agenda uma consulta e confira todo nosso diferencial!